sábado, 2 de março de 2013

Da luz das velas, à aula de yoga, ao ser menos ceptica

Da luz das velas.
Há milhões de anos que não ficava no meu quarto, sozinha, à luz das velas e com o aroma do queimador, depois de um bom banho , a por creme hidratante no corpo e a pensar só em mim e no prazer que isso me dava. Soube muito bem e fez com que atingi-se uma paz interior fora de série.
Ora, o ambiente era de uma beleza tal, que decidi fotografá-lo. É que a luz das velas é simplesmente linda, tão natural, como se a força da Natureza estivesse toda a alastrar através daquele foco.





À aula de yoga
Hoje de manhã fui à minha primeira aula de yoga, com a I. E foi das melhores coisas que já experimentei. Para além da sensação de equilíbrio, esta aula ajudou-me a encarar a vida de modo mais positivo, para além de que comecei a perspectivar as questões inexoráveis que tanto me atormentam de modo mais descontraído, porque a morte, o envelhecimento e o ínicio e o fim, fazem parte da constante renovação da natureza, e são estas que geram a vida. Quero começar a ler sobre isto (a F. falou-me de um livro, Sidartha, que espero ler brevemente), e a praticar, porque me fez mesmo muito bem.

Ao ser menos céptica
Aqui à coisa de umas semanas escrevi assim no meu diário gráfico:
"Eu sou uma pessoa céptica. Às vezes até pareço uma ignorante por acreditar em tão pouco.
Digo isto porque não acredito, por exemplo em nenhum Deus de nenhuma religião. Acho que isso são invenções das pessoas, tanto para ganhar o poder sobre os outros,, tanto porque todos temos necessidade em criar algo para nos confortarmos relativamente a questões às quais não temos resposta. E o "não saber" aterroriza o homem. O desconhecido aterroriza o homem.
Em Deus sem definição, esta força superior que mantém tudo de forma tão harmoniosa e regulada, nesse às vezes acredito. Só às vezes. Outras, acho que isto é tudo assim porque tem de ser e pronto, fim da história. Nem na ciência acredito. É mais uma religião, fundamentada na físic, biologia, matemática (e continua a lista). Eu sou uma pessoa céptica.
Não acredito na transmissão de pensamentos, no destino, na vida depois da morte. Nada! Só acredito em mim. Afinal, sou a única fonte segura, certo? Para quê aprender tanto, tanta coisa, se nunca saberemos nada daquilo que realmente queremos saber?
-Cura para a morte?!
-Não há!
-Onde surgiu a vida?
-Nenhuma das teorias me convence.
-O universo tem fim?
-Só lhe concedemos esta característica porque não conhecemos o contrário dela!
-O que vem depois da morte?
(a esta eu respondo com outra pergunta, e foi o meu irmão que ma fez uma vez, enquanto discutíamos o assunto)-Lembraste do momento antes de seres concebido? Aí está a resposta: não existiu o "antes do inicio", logo, não existirá o "depois do fim".
Não acredito em nada, e isso deixa-me um vazo enorme. Infelizmente, eu sou uma pessoa céptica."

Ora, hoje já estou a fazer progressos neste sentido. Aceito as coisas e sinto que podem existir energias que nos guiem. Hoje, já não sou tão céptica quanto à umas semanas atrás. Hoje só sou uma pessoa mais ou menos céptica. Porque acreditar me faz bem.



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