domingo, 3 de março de 2013

Coisas de "A Ilha dos Amores"

Sensualidade. Naturalismo.
Valorização do erotismo.
Sexualidade como algo sagrado.
Sexualidade sem nenhuma mácula.

Na aula de português de sexta, enquanto analisávamos o episódio acima referido, de Camões, a s'tora referiu o tema da sensualidade, evidenciado n'A Ilha dos Amores.

Ya, nós no ocidente ainda encaramos o sexo como algo proibido, algo que se esconde ou que se gaba, só por ser algo fora da "suposta" norma. Obviamente já não é como no tempo das nossas avózinhas, em que era imoral andar de bikini na praia ("que heresia", ainda diz a minha avó, ahah, eu parto-me a rir!). Já não é assim, mas ainda se continua a encarar o sexo de forma muito primária. Eu acho.
E a s'tora, toda virada para o espiritualismo e tal e tal, vem-me com aquelas palavrinhas, assim encaixadas. Sim, concordo plenamente. A sexualidade deve ser encarada de modo mais profundo e com menos preconceito. É algo que faz parte da nossa essência, porque faz parte da natureza, é isso que gera a vida. E nós cá para estes lados, só vemos o sexo como algo que dá prazer e nos faz sentir rebeldes. Enfim, que cambada de gente superficial, Nossa! Cada vez acho mais que os países ditos "subdesenvolvidos" são os mais desenvolvidos, dão-nos cá um bailinho! Devaneios à parte, há que dar o seu valor real à sensualidade, trabalhá-la e elevá-la. Afinal de contas, coisa tão boa como esta não tem de ter uma rotulagem tão rasca.

fotografia de Pete Turner
pintura de Waterhouse
fotografia de Dominique Auerbacher






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