segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Opá, eu tentei, mas não consegui!

Fiz um pacto comigo mesma depois da primeira aula de oficina: vou dedicar-me inteiramente ao diário gráfico durante este tempo livre todo que este ano disponho. Só que cheguei a casa e não havia nada para contar, a página em branco parecia-me ideal como estava, em branco. E eu pus-me a pensar: " porquê, se antes saltava de página em página e encontrava sempre algo novo com que preenchê-la. Onde andas, espírito criativo?!" Pois, o espírito criativo foi todo direccionado para o blog, desde que escrevo aqui que deixei de ter aquela relação linda que tinha com o meu diário gráfico. Solução: deixar de escrever no blog! Yap, o desenho é mais importante que isto, o desenho sou eu. Por isso tenho andado tão afastada da minha esplanada a preto e branco. Não quero deixar-te, porque senti sinceras saudades tuas. Por isso, a partir de hoje, vais servir para expôr os meus trabalhos e não tanto para desabafos, pode ser? Assim complementam-se e eu fico mais feliz.

Depois passo por cá para mostrar o que tenho andado a fazer. Beijoquita boa para todos!!!!!!!!!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Amanhã já começam as aulinhas

E o verão já acabou e não foi assim "mega" bom... Mas pronto, lá vamos nós voltar a fazer alguma coisa da vida. Bye-bye praia, sol e vida boa, agora é que eu te estou a dar valor!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Yeahhh! O livro de português vai ter companhia

Sabem porquê?! Vou ter psicologia!!! E o meu horário é bom de mais... Só boas novas!

E para que vejam:


Vi isto no facebock de uma rapariga agora e achei imensa piada porque acabei de escrever sobre isto, ahah. Não, não sou maluca, há mais como eu!

Bom dia, alegria!

Acordei à bocado e estava a fazer chili para o mano (que ele adora, e eu também). Entretanto comecei a falar sozinha (eu falo muitas vezes sozinha, não sou maluca, atenção! simplesmente às vezes não digo realmente o que penso aos outros porque "não convém para não arranjar chatice" e depois acabo a falar com eles, sozinha. É um escape, digamos.). Desta vez falei com o B. a propósito da conversa que tivemos ontem (o B. não é ele, é um amigo)

Relações.

Eu acho que tudo funciona com o equilíbrio entre o corresponder às necessidades um do outro e o amor que se sente pela outra pessoa. Se uma destas coisas falha, pumba! Eu preciso de alguém que me dê segurança e mimo. O B.  precisa de alguém que lhe dê espaço para fazer o que quiser, mas que esteja lá quando ele precisar. Temos perspectivas muito diferentes do que é uma relação, como podem ver.

Foi o ponto de partida. Falámos de confiança e de liberdade numa relação. Para mim confiança é poder falar de tudo com ele e saber que me vai apoiar com a máxima descrição se a situação assim o exigir; é ele poder estar com os seus amigos à vontade e eu com as minhas, respeitando o espaço um do outro; é saber que ele pode estar longe mas continua a amar-me; é saber que se um dia isso já não for assim, ele vai ser sincero comigo. A minha confiança com ele passa por acreditarmos na sinceridade um do outro.

Para mim, a confiança não passa por deixar que ele fale com todas as gajas que lhe apetecer (gajas com quem não partilhe uma amizade, atenção!), porque a minha personalidade não permite que assim seja, pura e simplesmente. Sou insegura, muito insegura. Se o vir a fazê-lo, isso vai-me destruir completamente. É tudo uma questão do que a nossa personalidade exige. Para uma pessoa extremamente confiante, possivelmente este cenário passar-lhe-ia completamente ao lado.

Isto fez-me pensar. Por algum motivo eu estou com ele e não com outro qualquer. Porque é ele que me dá o que eu preciso, porque são os defeitos dele que eu aceito e a que me adapto e não de outra pessoa qualquer. Todos precisamos de coisas diferentes, logo todos temos relações diferentes.     Isto é como um puzzle: nem um nem outro é uma peça quadrada. O bocadinho que me falta, ele completa; o bocadinho que lhe falta, eu completo.

As relações são todas diferentes. Todos nós somos diferentes uns dos outros, logo as relações são todas diferentes. (não, não me convenceste de nada, B. porque temos perspectivas completamente diferentes e eu continuo sem perceber qual é, verdadeiramente, a tua)






sábado, 8 de setembro de 2012

Mina de S. Domingos

Como a mãe diz, recuámos 40 anos no tempo. Hipermercados, bares, multidões, fox, internet e até mesmo rede de telemovel? Nap, nada disso. Mas é bom conhecer estilos de vida diferentes dos nossos, e nisso, reconheço que valeu a pena (já para não falar das paisagens lindas e tão naturais).
O monte de Sapos, onde ficámos instalados. 
A praia fluvial da Mina, com água extremamente quentinha (algo a que não estou habituada)
O pôr do sol, lindo (foi neste momento que me convenci que passar uns dias fora do meu ambiente de conforto até que não era mal pensado (sim! porque até ao momento ainda estava em choque!))
O restaurante típico onde fomos jantar no primeiro dia (e o único digno de aparecer neste post (não que houvessem mais nas redondezas)). E passei a amar migas de alho, é tão bom!!!  
No segundo dia fomos conhecer melhor a tapada e para isso alugámos kaiaks. 
Depois da praia fomos conhecer a mina, desactivada desde 1965. Uma paisagem fora de série.
No mesmo dia fomos a Mértola jantar (cuja vista para o Guadiana da ponte é fenomenal (pena que não tenha tirado fotos, mas sabem, a fome era mato, ahah)).
Terça alternamos o dia entre a praia e a piscina e à noite fomos fazer uma caminhada pelo monte e apreciar as casas típicas e o silêncio que as envolve.
Quarta foi o nosso último dia na Mina. Acordámos bem cedo para ir a Espanha, Rosa de la frontera, mais precisamente. Confesso que foi o que menos apreciei de tudo o que visitei. Depois disso, dissemos bye-bye ao Alentejo e voltámos à confusão. Chegar a Setubal foi uma lufada de ar fresco (contraditório, não é?!), e o choco frito à beira do Sado foi ainda melhor!

Nós por cá...

Quinta foi dia de matar saudades dele. Opá, tenho o melhor namorado do mundo!!!! Vejam só...

Ele não é muito destas coisas, por isso, isto ainda teve mais significado para mim. Porque amor é isso mesmo, dar e receber (vá, não vais chorar outra vez. Sou tão maricas, possa!) É daquelas coisas que sei que irei guardar para sempre...
Mais à tardinha fomos ao Bar do Peixe, no Meco, comer uma tosca (e ele com uma neura dos diabos (o atendimento deixou um bocado a desejar, e nesse ponto, a neura não foi completamente descabida)). 

E ontem matei saudades das minhas chicas! À tarde vi o Shame  com a chica I e foi uma tarde muito bem passada, com muita coisa para pôr em dia. À noite a chica L juntou-se a nós e estivemos num bar discreto a falar sobre coisas da vida (não da nossa, é mesmo no sentido literal da palavra). Bom de mais! 




quarta-feira, 5 de setembro de 2012

E sábado não houve vindimas...

E eu cheguei hoje e sinto-me estranhamente nostálgica. Não sei porquê, mas pronto. E a merda da tecla p está só a falhar e eu estou a passar-me!!! Vim só matar saudades do computador, que estar num monte longe da vida real deixa saudades destas coisas desnecessárias a uma pessoas. Não me apetece escrever mais, foi só "marcar presença". Deois (eu bem digo!) mostro-vos as fotos lindas que tirei.
Boa noite

sábado, 1 de setembro de 2012

E hoje há vindimas!!!!!!!

Pode ser?

Festa do moscatel, que bom! E amor electro antes, em corroios, era fantástico. Vamos ver o que se arranja...

Muitas coisas para pôr em dia

Quarta. Quarta foi dia de festa. Pois é, o dad fez 50 aninhos e fomos passar o dia ao jardim zoológico.
 Girafas!!!! Gosto tanto de girafas. E têm uns olhos lindos, já viram? Tão meigos e rasgados...
Chegámos por volta do meio dia. Depois de um breve passeio, fomos papar ao mac (onde as pessoas andavam ao fight por uma mesa, que falta de civilização, gente! Mas adiante). Seguiram-se os golfinhos.
 Hei-los a dizer adeus (eu sei, este post está a parecer uma história para crianças...)

 A vista do teleférico, a minha parte preferida. E sabem quem ia no teleférico atrás do meu?! O Moreira (ele disse-me logo para lhe pedir um autografo (obvio que não pedi, não é?))
E esta é para o meu pai, que se desmancha a rir quando vê macacos, ahah (haviam de o ver, uma autentica comédia!)

Depois do jantar, ele veio cantar os parabéns connosco e depois fomos beber café à vila. As coisas por cá tinham andado meio turbulentas (outra vez?! dizem bem), mas sabem, quando as coisas não ficam bem resolvidas, acabam sempre por ceder novamente. Tivemos uma grande conversa, daquelas com lágrimas à mistura, e as coisas pareciam tomar um novo rumo.

E tomaram, realmente. Na quinta fomos passar o dia ao ribeiro do cavalo, com os friends. O ribeiro do cavalo é uma praia praticamente deserta (podera!), escondida no meio das montanhas. Este sitio é paradisíaco (vejam só as fotos!), mas de difícil acesso.
O mar muito longe
 A caminhada e o encontro com os hippies acampados no meio do mato.
 Já faltou mais... vejam só a cor da água, aiiii! (a camara estava com zoom, ainda estavamos bem longe da chegada)

 Já quase, quase na praia. E nós bem destilados (então eu, que não tenho resistência nenhuma! (mas a subida foi bem pior, acreditem)).
 Chegámos!!!!!!!! Foi aquela sensação de o"h my god, como é que existem coisas tão fantásticas neste mundo" (as fotos não mostram nem um décimo da beleza deste sitio).

À noite, fomos à festa de Corroios ver José Cid (há que apreciar a música de outros tempos), foi bom, embora ele tenha feito um grande fret e não se tenha esforçado nada por disfarça-lo.
 "Vem viver a vida amor que o tempo que passou não volta mais. Tempos que o tempo apagou, mas para nós ficou esta canção". Foi o momento de que mais gostei. É que esta música recorda-me a minha infância, de quando eu e o meu mano ficávamos acordados até tarde nas férias de Verão para ver o Conta-me como foi

Na quinta soube também que vou Domingo para as Minas de S. Domingos. Nunca lá fui antes, apenas sei deste sítio que fica no Alentejo e que tem uma praia fluvial muito agradável.


Ontem o dia não foi tão bom como os anteriores. Passei a tarde a dormir e eu e ele tivemos um dia particularmente difícil. Mas o sol já começa a descobrir entre as nuvens cinzentas...


Quarta já cá devo estar novamente. Beijoca