sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Porque é que tenho sempre de pôr noz moscada e oregãos na comida?

É um vicio, juro! Os oregãos, vá, porque me lembram 100% caracóis, agora noz moscada? Não entendo!

Coisas interessantes agora. O Natal? Foi melhor do que os dos anteriores, mas aquela magia de piki não volta mais. Já estou como o mano, o melhor ainda são os filmes de animação, ahah. Jantares e almoços de família é o que não falta o ano inteiro, e os presentes.... CONSUMISMO! Mas pronto, não deixa de ser uma quadra bonita e tal e tal....

As férias não têm sido mazinhas de todo (embora já esteja mega farta de centros comerciais!) Entre   passear com ele, café com elas e fazer bolos com a mãe, não tenho feito assim nada de wow, mas todos os momentos têm sido bons, é o que importa. Mau, mau foram as porcarias que comi durante as férias, que já vão pesando (e de que maneira!), mas não há stresses (há um bocadinho, mas vou tentar ignorá-los).

Agora vem aí a pda, e isso é que espero que seja à grande! 2012 acho que foi polémico de todas as formas e feitios (de um ponto de vista geral). Para mim, acho que representou o ano da estabilidade. Sim, estabilidade é a palavra certa. Sem grandes mudanças, deu para pôr os pontos nos is quanto àquilo que sou e quais são os meus objectivos, foi o ano da aceitação. Embora ache que é nesta estabilidade que me sinto melhor e que é assim que decorrerá a minha vida futura, tenho pena de jogar sempre pelo seguro. Sim, eu sou uma autentica "vai pelo seguro" e isso tem vantagens e desvantagens. Vamos ver se desequilibro um bocadinho isso em 2013. Porque 2013 vai ser, sem dúvida, o ano das mudanças....

Que 2013 seja bom de mais ( e a cena dos oregãos e noz moscada vá embora e dê lugar a coisas novas!)

sábado, 15 de dezembro de 2012

Hoje foi um dia agridoce

 Acordei super bem disposta (deve ter sido dos beijinhos que ele ontem me deu quando veio fazer uma visita a mim depois do treino *.*), estive a desenhar no diário gráfico e fiz um almoço bem bom (que mais tarde deu origem a uma discussão com a mãe, da qual não quero sequer me lembrar (daí o "agri"), portanto: next!) e fui beber coffee com a K, que já não via à imenso tempo. Já comprei o meu "vestido" da passagem de ano, e combinei ir com elas/ ele comprar o resto das coisas (sapatos, casaco e tal e tal) num dia desta semana. 
Aqui está ele (é um macacão, para dizer a verdade):


Hoje há jantar com os friends e estou com o astral em altas, portanto vai ser bom de mais, espero. Mais! Já escolhemos o fato de Carnaval e vamos começá-lo também esta semana (não posso dizer a que vamos, porque cá na vila faz-se top secret com os disfarces de cada grupo (só para verem a importância que damos a isto, ahah, adoro!), mas depois ponho fotos, vai ficar o máximo!


E é hoje que vou mostrar o que tenho andado a fazer (sim, hoje estou inspirada!). Aqui estão eles:














E agora as fotos que tenho andado a tirar: (a vila é linda! (mas tão limitada.... vá, mas isso já não interessa)




(são os sítios fofi onde vou com ele!)
Este post está tão, mas tão desorganizado, Deus, como os anteriores, aliás. Mas eu agora ando assim ("deita cá para fora" sem stress's). D'ont worry, aqui não há constrangimentos!
Para finalizar esta desorganização, deixo aqui um excerto do livro que agora ando a ler (em vez de andar no Memorial do Convento, que, sinceramnete, não me entusiasma muito)  Pequeno Almoço com Socrates, de Robert Rowland Smith. O capitulo (sim, porque o livro está divido por capítulos que correspondem à rotina diária comum a todas as pessoas (pelo menos das culturas ocidentais), interpretadas segundo as várias ideologias defendidas pelos diversos filósofos da História) "Fazer Sexo". Estou a adorar este capítulo (e o autor explica porquê!- segundo ele, este é um capitulo que interessa a todo o leitor (não sou nenhuma babada, atenção!). Vá, chega de blá, blá, blá, aqui está ele:
(...)
Por isso, se não é directamente de nós, de onde vem este "impulso" para o sexo? Será que esvoaça cegamente como um Cúpido, disparando uma flecha ao acaso na nossa direcção para nos aferroar o desejo? Fica isso a cargo do ritmo dos químicos no nosso sistema? Uma explicação parcial pode encontrar-se no Banquete de Platão- a descrição de uma festa onde se debatem teorias sobre o amor- sendo veiculada por um dos convivas, o comediógrafo Aristófanes. Ele descreve o mito segundo o qual no principio dos tempos "cada ser humano era um todo, com as costas e flancos formando um círculo completo; tinha quatro mãos e igual número de pernas, e dois rostos idênticos sobre um pescoço circular, com uma cabeça comum a ambos os rostos, que estavam voltados em direcções opostas". Mas a força combinada destes seres humanos antigos e a hunbris que a acompanhava alarmaram a tal ponto os deuses que Zeus ordenou que fossem todos cortados em dois, sendo a pele sobrante apertada no meio com um nó que formou o umbigo. Desde então,os indivíduos separados continuam a procurar a sua outra metade, levando assim a uma definiçaõ de acto sexual - o colar dos fragmentos- como a satisfação profunda de nos tornarmos de novo mais completos."
Boa filosofia, não é? Não conhecia, mas fiquei fascinada, embora seja completamente fantasia.
Beijoquitas boas! (ahhh! esqueci-me! ESTOU DE FÉRIAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

"Não dá para esconder o que eu sinto por você ara, não dá..."

Há uma música que começa assim: "Não dá para esconder o que eu sinto por você ara, não dá, não dá, não dá, não dá. Só sei que o corpo estremece as pernas desobedecem, inconscientemente a gente dança, as mãozinhas então me balançam, quando eu passo eu vou atrás, só sei que o araketu é bom de mais"

É a música do moscatel na praia a rir or causa de ovelhas, é a música das rodinhas de samba no vista, é a música das noites da sede a fazer o fato ou a ensaiar com a Carina, é a música de nós as quatro depois das festas da tripa, é a música das noites na fortaleza, é a música das escondidas no gliese e das noites no bota a dançar até cair para o lado. Esta é a música dos jogos de hóquei no gds e das tardes de praia na pedra alta. Este é a música do inicio da minha adolescência, da altura em que dançava no meio da rua sem me preocupar com nada e que cantava música brasileira sem a achar pimba. É a música das tardes a comer crepes com chocolate, das tardes na vila a ouvir os ensaios das escolas de samba e do cheirinho a Carnaval que se fazia sentir.  Este é a música que me lembra que a minha vida está cheia de coisas boas para recordar.

Existe um música, esta música, que é a minha preferida. Porque é a que diz menos, e me diz tudo, diz-me quem eu sou. Diz-me a minha essência. Diz-me que tudo é simples, e é nessa simplicidade que sou feliz. Diz-me que toda a ambição que sinto agora, sim essa! não me faz feliz como estas coisas simples. Esta música mostra-me que não tive uma adolescência como a de todas as outras pessoas, com muitos amigos passageiros e beijinhos em mil rapazes e de coments no hi5. Diz-me que tive uma adolescencia única, diferente mas perfeita. Diz-me que hoje não sou a típica miuda, mas a miuda que em criança quiz ser. A miuda de artes que adora desenhar e ser livre e alegre e apaixonada pelas coisas simples.

Sempre que oiço esta música lembro-me que fui e sou muito feliz.

sábado, 1 de dezembro de 2012

"Reconhecer que continuamos a ser a mesma pessoa"

Estava agora a fazer um relatório para psicologia acerca de um filme que vimos em aula (que eu achei fascinante, chama-se Nell), e deparei-me com este conceito no livro que me deixou devastada! É a capacidade de organizarmos as nossas experiências numa sequência cronológica que nos permite reconhecer-nos a nós mesmos?! Que desolação, e eu a pensar que havia em mim como base uma essência inata (e vá-se lá saber o que quero dizer com isto de essência inata) que se manifestava e transformava consoante as experiências que vou vivendo. Então e agora eu sei quem sou porque me lembro que ontem também fui eu? E se não tivesse memória, todos os dias pensava que era uma pessoa diferente? (bem, nem sabia sequer o que era uma pessoa, nem nada, não saberia nada, sim... o livro tem razão).Aiii, complicamos tanto e vai na volta, nós somos só tempo e meio.

Mas pronto, vamos a coisas interessantes! Não tenho feito nada de interessante. Nada mesmo. Tive para ir a uma exposição no museu da electricidade acerca do riso, e já se foi e eu não fui, nem tenho ido passear a sítios giros, nem desenhado, nada! Não tenho feito mesmo nada, só ficar em casa ou estar com ele, em casa. Yeahhh, e eu a pensar que o 12º ia ser o máximo. Era o ias, minha cara, uma bela trampa, é o que é! Vá, fui ao festival de BD na Amadora, já não é mau de todo.

Mais coisas! A nível "de mim para mim"- muito mau. Sim, estou como as velhotas "vai de mal a pior". Sim, não acerto comigo mesma. Ora uns dias sinto-me happy mas não sou fiel ao que sou, e quando sou fiel ao que sou, é tudo a lot of depressed! Já para não falar que me sinto completamente sozinha. E sinto que não aproveito nada da vida, que tudo me está a passar ao lado, que estou sozinha neste mundo, e mais sozinha, e mais sozinha, e mais sozinha! E o problema maior é que sei que por procurar ter isto tudo é que não o tenho. O mais engraçado é que me apetece chorar, apetece mesmo, e não consigo. Eu choro muito, por coisas tão desnecessárias, e agora que preciso mesmo, nem uma lágrima... Só chorei no outro dia com ele, e foi pouquinho e ele não percebeu porquê. Não percebeu, porque nem eu própria sei porque me apetece chorar, só me apetece (e agora estou fula com ele, portanto hoje não há mais ele!).

Yap, foi mesmo um disparo! Precisava mesmo de alguém com quem falar sem me fazer perguntas nem mostrar que não percebe nada de mim. Eu sei que tinha dito que não ia mais desabafar aqui, mas teve mesmo de ser, não volta a acontecer!





sábado, 27 de outubro de 2012







Só existo eu
Tudo o resto sou eu
Tudo o resto não é nada
Sou apenas eu

Penso, existo
Tudo  o resto não existe,
Porque não penso por tudo o resto

Esta coisa de saber que a única coisa que existe realmente sou eu, E o que está para além de eu, Pode não existir... 
Há coisas que tornam o mundo vivo, estes pormenores sublimes que dão sentido a isto tudo. Isto tem tudo de existir, vá lá... acreditar nisso é o meu conforto.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Que saudades que eu tenho tuas!!

Há quanto tempo, não é?! A verdade é que não tem sido por andar muito ocupado com coisas realmente importantes, é que este ano, sem muito da escola para fazer, parece que estou em estado permanente de férias, nem tenho desenhado nada de jeito, vejam só! E tenho andado alheada da blogoesfera (diguemos de passagem que não é só dos blogs... mas pronto).
Tenho tanto para dizer, que não vou dizer nada, não vos vou massar com coisas blá blá blá whiskas saquetas.
Tenho andado a fazer composições fotográficas a oficina, e é um trabalho que me está a dar um gostinho especial (é que depois vou recriar a composiçã escolhida a grafite, tinta da china e aguarela e depois vou fazer uma espécie de ilustração como trabalho final, não é tão fixe?!)

Aqui ficam algumas das minhas preferidas (até agora, já tenho cerca de 350...)





Mais coisas... Ah! Fui algures numa terça passada à Faculdade de Belas Artes em Lisboa com umas amigas, e fiquei "WOW, vivo numa terrinha mesmo cheia de "Vamos ser todos iguais!"". Vou ter de me adaptar a um estilo de vida completamente diferente, mas tenho cá um feeling que vou adorar e me vou tornar numa pessoa completamente diferente. Próximo objectivo: sair daqui para fora! Mais... Yap, já me inscrevi na viagem de finalistas, ainda não sei é muito bem com quem vou...mas pronto, estou entusiasmada. Andorra, acho que vou gostar de ti!

E pronto, acho que ficamos por aqui.
Ah não, quero só deixar-vos um poema que encontrei ontem enquanto estudava Português:


Há metafísica bastante em não pensar em nada.

O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.

Que ideia tenho eu das cousas?
Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do Mundo? Não sei.

Para mim pensar nisso é fechar os olhos
E não pensar. É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).
O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério!
O único mistério é haver quem pense no mistério.
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o sol
E a pensar muitas cousas cheias de calor.
Mas abre os olhos e vê o sol,
E já não pode pensar em nada,
Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos
De todos os filósofos e de todos os poetas.
A luz do sol não sabe o que faz
E por isso não erra e é comum e boa.
Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores?
A de serem verdes e copadas e de terem ramos
E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar,
A nós, que não sabemos dar por elas.
Mas que melhor metafísica que a delas,
Que é a de não saber para que vivem
Nem saber que o não sabem?

Tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada.
É incrível que se possa pensar em cousas dessas.
É como pensar em razões e fins
Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados das árvores
Um vago ouro lustroso vai perdendo escuridão.
Pensar no sentido íntimo das cousas
É acrescentado, como pensar na saúde
Ou levar um copo à água das fontes.
O único sentido íntimo das cousas
É elas não terem sentido íntimo nenhum.
Não acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!
(Isto é talvez ridículo aos ouvidos
De quem, por não saber o que é olhar para as cousas,
Não compreende quem fala delas
Com o modo de falar que reparar para elas ensina.)

Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.
Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.

E por isso eu obedeço-lhe,
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?),
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.


Poema quinto, Alberto Caeiro.
Este homem é um génio!

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim, pa pa ra

Alo, alo! Cá estamos nós com falso entusiasmo para vir mostrar as coisas que por cá andamos a fazer. (não estão por ordem cronológica. Deixo-vo-los aqui todos desorganizados, tal qual como me encontro - numa confusão! e sad, sad, sad*1000)
Este foi um painel que pintámos na segunda aula de oficinas este ano. Era do tamanho da parede e o objectivo era deixarmos fluir o traço ao sabor dos diferentes ritmos musicais que estávamos a ouvir. Foi uma experiência engraçada)

Esta é para a frase que ele me está sempre e dizer "Todos temos uma criança dentro de nós, era o que Fernando Pessoa dizia, amor". Isto caracteriza, de certa forma, uma parte da minha personalidade, aquela que guardo comigo e só lhe mostro a ele e ao meu diário gráfico. Que saudades que tenho que me digas isto, andré...  

Para este têm de rodar a cabeça, porque não me apeteceu ir ao picasa editar a foto, estou sem cabeça, tal qual como no desenho - a explodir!

Outro. Este deu voltas e voltas ao mundo até encontrar forma. 

E este foi quando estive no Alentejo. Inspirado nele (para variar, não é?!)
Ahah, eu sei, não tem nada de especial, mas ilustra o dia em que ele me foi buscar ovos ao continente para fazer um bolo. E acabámos por fazê-lo os dois para depois levar para a casa da chica I. Foi no dia 15 do mês passado. Lembro-me porque passámos o jantar a ver aquela manifestação pacifica que deixou todo o português orgulhoso.
1º dia de aulas! Pois foi. Estava nostálgica dos pés à cabeça (é a tal coisa do não te sentires pertencer ao sitio onde estás). Fui desenhar para os banquinhos do Fuzeta (na vila, está claro! a ver o mar, que bom...), antes de ir ter com os chicos à Finny, papar um gelado e ir para a praia (aproveitar, que estava quase a acabar... e acabou cedo de mais)

Esta é a menina a apanhar flores que estava a desenhar no sábado, lembraste? A nossa piki a apanhar percebes. Quem diria... 

E o resultado do fim do dia de Sábado... 
Este foi ontem à tarde, a olhar para o mar. Fui para o pontão, sentar nas rochas (sabes porque...). Desenhei as gaivotas a levantar voo, não as vi ontem, mas lembrei-me daquele dia em que fiquei perplexa a olhar para aquele fenómeno e tu sem perceber o encanto daquilo. 
E este foi o último que fiz. É um avião de papel com uma mensagem escrita para ti. É estúpido, mas enquanto o construía tive a ingénua sensação de que o estavas a ler. Eu escrevi o que sinceramente te desejava dizer agora. Mas não pode ser

Sim, este post foi escrito para ti, para me sentir mais perto de ti, porque esta distância está a torturar-me. Tenho pensado em ti todos os dias, tal qual como me disseste para fazer (e se não tivesses dito, fá-lo-ai à mesma, porque não consigo não o fazer). É uma forma de matar as saudades que tenho tuas, mas sabes, elas continuam cá à mesma, não se vão embora, e cada vez são mais. Estou a ouvir aquela música que me mostraste dos apocalyptica. Faz-me tanto lembrar-te... Um beijo, espero que o meu avião de papel chegue até ti.


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Opá, eu tentei, mas não consegui!

Fiz um pacto comigo mesma depois da primeira aula de oficina: vou dedicar-me inteiramente ao diário gráfico durante este tempo livre todo que este ano disponho. Só que cheguei a casa e não havia nada para contar, a página em branco parecia-me ideal como estava, em branco. E eu pus-me a pensar: " porquê, se antes saltava de página em página e encontrava sempre algo novo com que preenchê-la. Onde andas, espírito criativo?!" Pois, o espírito criativo foi todo direccionado para o blog, desde que escrevo aqui que deixei de ter aquela relação linda que tinha com o meu diário gráfico. Solução: deixar de escrever no blog! Yap, o desenho é mais importante que isto, o desenho sou eu. Por isso tenho andado tão afastada da minha esplanada a preto e branco. Não quero deixar-te, porque senti sinceras saudades tuas. Por isso, a partir de hoje, vais servir para expôr os meus trabalhos e não tanto para desabafos, pode ser? Assim complementam-se e eu fico mais feliz.

Depois passo por cá para mostrar o que tenho andado a fazer. Beijoquita boa para todos!!!!!!!!!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Amanhã já começam as aulinhas

E o verão já acabou e não foi assim "mega" bom... Mas pronto, lá vamos nós voltar a fazer alguma coisa da vida. Bye-bye praia, sol e vida boa, agora é que eu te estou a dar valor!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Yeahhh! O livro de português vai ter companhia

Sabem porquê?! Vou ter psicologia!!! E o meu horário é bom de mais... Só boas novas!

E para que vejam:


Vi isto no facebock de uma rapariga agora e achei imensa piada porque acabei de escrever sobre isto, ahah. Não, não sou maluca, há mais como eu!

Bom dia, alegria!

Acordei à bocado e estava a fazer chili para o mano (que ele adora, e eu também). Entretanto comecei a falar sozinha (eu falo muitas vezes sozinha, não sou maluca, atenção! simplesmente às vezes não digo realmente o que penso aos outros porque "não convém para não arranjar chatice" e depois acabo a falar com eles, sozinha. É um escape, digamos.). Desta vez falei com o B. a propósito da conversa que tivemos ontem (o B. não é ele, é um amigo)

Relações.

Eu acho que tudo funciona com o equilíbrio entre o corresponder às necessidades um do outro e o amor que se sente pela outra pessoa. Se uma destas coisas falha, pumba! Eu preciso de alguém que me dê segurança e mimo. O B.  precisa de alguém que lhe dê espaço para fazer o que quiser, mas que esteja lá quando ele precisar. Temos perspectivas muito diferentes do que é uma relação, como podem ver.

Foi o ponto de partida. Falámos de confiança e de liberdade numa relação. Para mim confiança é poder falar de tudo com ele e saber que me vai apoiar com a máxima descrição se a situação assim o exigir; é ele poder estar com os seus amigos à vontade e eu com as minhas, respeitando o espaço um do outro; é saber que ele pode estar longe mas continua a amar-me; é saber que se um dia isso já não for assim, ele vai ser sincero comigo. A minha confiança com ele passa por acreditarmos na sinceridade um do outro.

Para mim, a confiança não passa por deixar que ele fale com todas as gajas que lhe apetecer (gajas com quem não partilhe uma amizade, atenção!), porque a minha personalidade não permite que assim seja, pura e simplesmente. Sou insegura, muito insegura. Se o vir a fazê-lo, isso vai-me destruir completamente. É tudo uma questão do que a nossa personalidade exige. Para uma pessoa extremamente confiante, possivelmente este cenário passar-lhe-ia completamente ao lado.

Isto fez-me pensar. Por algum motivo eu estou com ele e não com outro qualquer. Porque é ele que me dá o que eu preciso, porque são os defeitos dele que eu aceito e a que me adapto e não de outra pessoa qualquer. Todos precisamos de coisas diferentes, logo todos temos relações diferentes.     Isto é como um puzzle: nem um nem outro é uma peça quadrada. O bocadinho que me falta, ele completa; o bocadinho que lhe falta, eu completo.

As relações são todas diferentes. Todos nós somos diferentes uns dos outros, logo as relações são todas diferentes. (não, não me convenceste de nada, B. porque temos perspectivas completamente diferentes e eu continuo sem perceber qual é, verdadeiramente, a tua)






sábado, 8 de setembro de 2012

Mina de S. Domingos

Como a mãe diz, recuámos 40 anos no tempo. Hipermercados, bares, multidões, fox, internet e até mesmo rede de telemovel? Nap, nada disso. Mas é bom conhecer estilos de vida diferentes dos nossos, e nisso, reconheço que valeu a pena (já para não falar das paisagens lindas e tão naturais).
O monte de Sapos, onde ficámos instalados. 
A praia fluvial da Mina, com água extremamente quentinha (algo a que não estou habituada)
O pôr do sol, lindo (foi neste momento que me convenci que passar uns dias fora do meu ambiente de conforto até que não era mal pensado (sim! porque até ao momento ainda estava em choque!))
O restaurante típico onde fomos jantar no primeiro dia (e o único digno de aparecer neste post (não que houvessem mais nas redondezas)). E passei a amar migas de alho, é tão bom!!!  
No segundo dia fomos conhecer melhor a tapada e para isso alugámos kaiaks. 
Depois da praia fomos conhecer a mina, desactivada desde 1965. Uma paisagem fora de série.
No mesmo dia fomos a Mértola jantar (cuja vista para o Guadiana da ponte é fenomenal (pena que não tenha tirado fotos, mas sabem, a fome era mato, ahah)).
Terça alternamos o dia entre a praia e a piscina e à noite fomos fazer uma caminhada pelo monte e apreciar as casas típicas e o silêncio que as envolve.
Quarta foi o nosso último dia na Mina. Acordámos bem cedo para ir a Espanha, Rosa de la frontera, mais precisamente. Confesso que foi o que menos apreciei de tudo o que visitei. Depois disso, dissemos bye-bye ao Alentejo e voltámos à confusão. Chegar a Setubal foi uma lufada de ar fresco (contraditório, não é?!), e o choco frito à beira do Sado foi ainda melhor!

Nós por cá...

Quinta foi dia de matar saudades dele. Opá, tenho o melhor namorado do mundo!!!! Vejam só...

Ele não é muito destas coisas, por isso, isto ainda teve mais significado para mim. Porque amor é isso mesmo, dar e receber (vá, não vais chorar outra vez. Sou tão maricas, possa!) É daquelas coisas que sei que irei guardar para sempre...
Mais à tardinha fomos ao Bar do Peixe, no Meco, comer uma tosca (e ele com uma neura dos diabos (o atendimento deixou um bocado a desejar, e nesse ponto, a neura não foi completamente descabida)). 

E ontem matei saudades das minhas chicas! À tarde vi o Shame  com a chica I e foi uma tarde muito bem passada, com muita coisa para pôr em dia. À noite a chica L juntou-se a nós e estivemos num bar discreto a falar sobre coisas da vida (não da nossa, é mesmo no sentido literal da palavra). Bom de mais!